18 março 2014

Nome das Partes da Bateria

Olá bateristas! Este artigo de hoje sobre Nome das partes da Bateria foi inspirado quando estava pensando em épocas de quando iniciei na bateria e estava pensando em algumas das dificuldades iniciais, como por exemplo, como ler tablaturas e partituras para bateria, no entanto, se você estiver começando a partir do ponto zero, primeiro precisará saber alguns conhecimentos mais básicos.

Então pensei em fazer um artigo voltado para entender o nome e como funciona as partes de uma bateria. Este artigo será bom não apenas para bateristas iniciantes, mas como também como aqueles que tocam outros instrumentos e tem essas certas curiosidades sobre as partes de uma bateria. Para aqueles que não têm ainda ajuda de um profissional ou um professor para ensinar esses detalhes; não se preocupe, aqui nó vamos quebrar o seu galho.

Nome das partes de uma bateria

1) Bumbo: Este Este é o grande tambor que fica no chão e no meio do kit da bateria. Ele tem um pedal anexado a ele e você vai colocar o pé direito sobre este pedal. Este é o tambor que propicia a tonalidade mais profundaem toda bateria, esse tambor tem um papel similar a de um contrabaixo em uma banda, servindo como batida de fundo na música. É nele que você normalmente irá marcar ou manter o tempo da música. Em algumas bandas geralmente as de metal, utilizam o bumbo duplo para justamente manter ou aumentar a velocidade de uma música, com ele o baterista consegue uma subdivisão rítmica. Porém, o bumbo duplo pode ser subtituído pelo pedal duplo. Basicamente são 2 pedais tocando alternadamente em um único bumbo. Em uma tablatura ele é representado pelas letras BD (bass drum).
2) Caixa: Este é aquele pequeno tambor com suporte na qual fica no meio das pernas do batera. É o tambor mais ressonante de uma bateria. Geralmente é o que tem o som mais destacado e sobressaindo-se dos demais. Este tambor possui no seu fundo alguns fios de arame ou de nylon chamados de ‘esteira’. E essas esteiras quando em vibração dão uma sonoridade única à caixa. A caixa propicia uma variedade de formas de ser tocada, podendo ser usada uma mão alternadamente quanto ambas ao mesmo tempo.. tudo depende do ritmo que você estiver executando. Aprender sobre rudimentos é a melhor forma de dominar a caixa.  Na tablatura ela é apresentada como S(snare).
3) Chimbal: O bumbo, caixa e o chimbal compõem os elementos mais básicos em um kit de bateria. Com esses 3 juntos um baterista de nível avançado já faz milagres sonoros. O chimbal ou hi-hat é aquele prato com aparência de chapéu que fica (normalmente) na esquerda do baterista. São dois pratos pequenos que batem juntos por meio de um pedal controlado pelo pé (bem óbvio hehe). Há várias maneiras de tocar o chimbal, quanto mais próximo e firmes estiverem os 2 pratos, mais o som sairá algo como “chic-chic”, sendo uma sonoridade mais limpa. E quanto mais afastados um do outro mais proporcionará uma sonoridade mais suja. Tudo isso é controlado pelo pedal. Na tablatura ele é representado por H H (hit-hat).
4) Tom Tom: Os tom tom ou simplesmente tom, são aqueles tambores que ficam em cima do bumbo de frente ao baterista. Geralmente você vê 2 toms sendo usados em uma bateria, um com diâmetro menor em sua largura, variando desde 6/8/10” (polegadas) e um outro maior, geralmente entre 12/14”. Sua profundidade também pode variar entre 3/16” (polegadas). Mas você também verá baterias com apenas 1 tom a 3 ou 4 toms. Em suma, quanto maior o tom for.. mais profundo será o seu som. Quase sempre eles são organizados no sentido horário, começando do menor para o maior. Na tablatura são representados por T1,T2, T3, etc.
5) Surdo: O surdo é o tom tom mais grave e o maior também. Eles só perdem para o bumbo em questão de profundidade. Geralmente estão à direita do baterista (a não ser os canhotos). Na maioria dos casos, eles são independentes com tripés próprios colocados no chão, mas em alguns modelos, eles vêm apoiados em algumas pedestais. Dependendo de seu tamanho, é possível simular um bumbo duplo através de um bumbo + surdo. Na tablatura é representado por FT (floor tom).
6) Prato de Condução: Este geralmente é o maior prato e o mais grosso da bateria.  Ele varia de 18 a 24” (polegadas) de diâmetro.  Sua posição varia conforme o gosto do baterista, mas normalmente é aquele prato numa posição mais baixa tocada com a mão direita. Muito bom para conduzir a música de forma diferente. Neste prato o baterista pode conduzir a levada tão semelhante quanto no chimbal, porém este prato propocia batidas diferentes. Sua dinâmica é diferente também, o que gera uma grande variedade de tonalidades. Uma característica desses pratos é a cúpula na parte superior. Na tablatura ele é a letra C ou Ride (Ride Cymbal).
7) Prato de Ataque: Os pratos de ataques têm uma grande variedade de tamanho, indo desde 4” ou 5” até 18” de diâmetro. Sua espessura e peso varia também. Todas essas variações são de acordo com as necessidades do baterista, depende muito do estilo musical. Os pratos de ataques são usados para pontuação na música… usados ocasionalmente para “enfatizar” certas partes da música que precisa de acentos especiais ou ataques. Na tab ele é o CR (crash cymbals).
Splash: Num kit de bateria este é o menor prato, junto com o China, este prato é o principal prato de efeito em uma bateria. Os pratos e efeitos são pratos são usados em um kit de bateria para dar um efeito especial ou acentuação. O tamanho mais comum é o de 10” seguido pelo de 8”. Mas muitos splashs variam desde 4” até 13”. Tudo depende do ritmo musical. Normalmente eles ficam no meio dos outros pratos. Na tablatura é representado por -s-.
8 ) China: Junto com o splash é outro prato de efeito muito usado. Variam desde 12” até 26”. De fato são um dos pratos mais altos da bateria. eles são, basicamente, uma versão menor de um gongo chinês (onde seu nome se origina). Os pratos China podem ser usados de cabeça para baixo para produzir ruídos mais “limpos”. Quando usado de maneira certa, esses pratos produzem mais “ataque”. Na tablatura é representado por -c-.

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